Léon Gimpel
Ponho o silêncio no lugar
da flor; e a haste que daí cresce
tem o verde que lhe dás
quando o teu braço
a prolonga.
Mas se a flor pousa
nos teus lábios, e o teu
riso a desperta, batem
as suas pétalas como asas
de borboleta.
E és tu que do teu leito
te soltas, descobrindo os seios
à luz da tarde
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